domingo, 10 de abril de 2011

07 de abril de 2011

Quinta-feira, 07 de abril de 2011. Realengo, Rio de Janeiro, Brasil.

Semana passada nós brasileiros fomos surpreendidos por um fato incomum em nosso país: um atirador entra em uma escola pública do Rio e atira contra várias crianças. Doze delas morrem.

Assim que soube desse triste fato, um sentimento de raiva e revolta tomou conta de mim, assim como a todos os brasileiros. Comecei a me fazer várias perguntas. Como um homem feito, de 23 anos, faz isso com crianças e adolescentes? Será que a frieza chega a esse ponto? Será que as frustrações e humilhações que ele sofria na infância eram tão grandes a ponto de tirar a vida de outras crianças inocentes que estavam apenas começando a vida? Por que de tudo isso? Como um homem que comete tal brutalidade fala que tem Deus no coração? Será que nem nas escolas teremos mais paz? Será que agora na lista de material escolar iremos encontrar o item: “colete à prova de balas”?

Perguntas, perguntas e mais perguntas. Perguntas sem respostas, infelizmente.

Ele não conseguiu matar mais crianças - felizmente-, mas conseguiu traumatizá-las por um bom tempo. Crianças que agora precisam reconstruir suas vidas. Aprender a viver com as lembranças da tragédia. Crianças que antes tinham o olhar coberto por esperança e inocência e agora têm o olhar coberto por medo. Medo de saírem na rua e serem baleadas. Medo de voltar para a escola. Crianças que a inocência lhes foi arrancada.

Sonhos foram arrancados. Vidas que estavam apenas começando foram interrompidas. Famílias e amigos neste momento precisam de força e amparo. Os sobreviventes também.

Wellington Menezes de Oliveira queria notoriedade pelo menos uma vez na vida. Conseguiu da pior maneira possível.

Pauta para o Blorkutando

2 comentários:

Pam Dal Alva disse...

aiai . é muito terrivel.
eu vi no fantastico, muito imbecil mesmo .. crianças inocente..

Raah Recch disse...

seguindo flor! segue tbm?